A Secretaria Nacional de
Defesa Civil publicou na edição desta quarta-feira (13), no Diário
Oficial da União uma portaria reconhecendo o estado de emergência em 170
municípios da Paraíba, em decorrência da estiagem que afeta o estado.
O governo da Paraíba decidiu, no dia 30 de outubro, manter a situação de emergência nas cidades por mais seis meses.
Em todo o estado, até a
última quinzena de outubro, sete açudes estavam completamente secos. De
acordo com levantamento da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa),
o número subiu para 12.
A declaração de situação
de emergência permite que o poder público dispense licitação para a
compra de produtos ou a contratação de serviços emergenciais. Dessa
forma, o Executivo pode conseguir crédito extraordinário para resolver
os problemas e também é possível adquirir bens ou serviços sem a
necessidade da licitação. No sertão, cidades como Princesa Isabel, Água Branca, Imaculada, Manaíra, Juru, São José de Princesa, Taperoá e Tavares estão inclusas.
O governador Ricardo
Coutinho (PSB) diz que a seca registrada em 2013 é a maior dos últimos
80 anos e o problema tem causado graves danos à saúde e prejuízos
econômicos na agricultura e pecuária da Paraíba.
O Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que mais de 407 mil bovinos
foram perdidos e boa parte desse prejuízo foi causada pela estiagem.
Açudes:
Segundo a Agência
Executiva de Gestão das Águas (Aesa) 12 açudes estão completamente secos
na Paraíba, são eles: Emas, Serrote, Olivedos, Cabaceiras, Prata II,
Santa Luzia, São José IV, Chupadouro, São Mamede, Batista, São Francisco
II e Várzea. Além desses, outros 16 reservatórios estão em situação
crítica com menos de 5% do seu volume total. (Sertão1.com.br)
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